SOBRE A EXPOSIÇÃO
“Viscerale” trata sobre reflexões sensoriais da fragmentação interior do autor a partir das vivencias em questionar e abordar de forma visceral sentimentos dentre suas paixões e frustrações nesse processo ao qual emerge em ruptura ao deglutinar de seu atual ser para uma nova forma um recomeço de ciclo um novo "ser". Esse conceito traz uma carga introspectiva profunda, explorando a ideia de metamorfose e o renascimento, como se o autor estivesse passando por um ritual interno de desintegração e reconstrução. A fragmentação aqui parece não apenas um desmembramento, mas uma desconstrução crítica e sensível de camadas pessoais, em que cada "pedaço" do autor é refletido, reinterpretado e, por fim, reconciliado em um novo ciclo. Essa "dismorfia do fragmento" coloca o ato de despedaçar-se como um passo necessário para a criação de um "novo ser", que carrega tanto as cicatrizes quanto a liberdade de não ser mais apenas o que foi.